segunda-feira, 7 de junho de 2010

A Selecção (de todos nós?)

Agora vem aí o Mundial!
E toda a gente fala... toda a gente sabia como fazia, o que fazia e quem é que jogava!
E, mais interessante ainda, é a onda que se desenvolve à volta da Selecção. Notem que eu não escrevi "onda de apoio". Só escrevi "onda"...
Numa hora, toda a gente sofra na vuvuzela (esse instrumento maravilhoso que serve claramente para apoiar os nossos rapazes!). Em outros momentos, vão para programas de opinião pública de canais de rádio o TV dizer que a Selecção não chega a lado nenhum, que são uma camada de meninos mimados e que "a jogar assim" não vamos lá. Quando a equipa saiu rumo à África do Sul a massa humana à saída era impressionante, o apoio era entusiasta... enfim, estávamos todos com a Selecção.
Quando acontecer o jogo contra a Costa do Marfim (que espero e desejo que Portugal ganhe), Deus nos livre se a Selecção perde. Porque se, Deus nos livre, isso acontece, passam de bestiais a bestas imediatamente, o Professor Carlos Queirós é achincalhado até não poder mais e as vuvuzelas são usadas para vaiar a nossa equipa.
Mas se ganharmos, o apoio cresce e Portugal pára. A euforia e a alegria (das quais bem precisamos) instalam-se. E a Selecção torna-se, de repente na tábua de salvação do nosso Povo que luta contra todos os males. Se as coisas correm bem a partir daí, a festa é suprema! E é lindo ver o meu País a fazer o que devia fazer ACONTECESSE O QUE ACONTECESSE!
Caros Amigos, a Selecção Portuguesa é para apoiar incondicionalmente:
- sejam quais forem os jogadores escolhidos;
- seja quem for o seleccionador;
- sejam quais forem os resultados;
- chegue a Selecção onde chegar.
Não descarreguem frustrações em cima da malta que vai lá fora defender as nossas cores. Seja a jogar à bola, seja num concurso de comer tartes de maçã. Digo e escrevo isto porque não sou eu que lá estou. Quem lá está é quem joga à bola melhor do que eu. É que sabe disto mais do que eu. É quem vai de certeza comer relva para defender as cores do meu País.
Soprem na vuvuzela (embora eu, pessoalmente, prefira não ouvir o som), gritem e usem o cachecol. Mas não virem as costas sempre que as coisas correrem mal! Continuem a apoiar. Porque é para isso que há uns e outros: os seleccionados JOGAM; os que não foram seleccionados APOIAM.
Abraços,
MP

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