Amiguinhos,
não vamos ser mais papistas que o Papa: haverá com certeza figuras na Música Madeirense que merecem homenagens! Mas EU não me lembro de nenhuma que mereça tanto como Sir Sérgio Borges. E até posso estar a ser tendencioso: tenho-lhe um respeito e um carinho que são genuínos e nos quais preferia e gostaria que ninguém tocasse... aprendi muita da minha postura de palco de espectáculo de casino e da minha maneira de estar na Música, com este Senhor. Acompanhei-o com a minha banda durante algum tempo e, de bom grado, voltaria a fazê-lo!
Quando o Daniel e a Sofia (filho e nora do Sérgio) me abordaram para entrar neste concerto... fiquei contente! E mais contente fiquei por saber que Dom Sérgio já tinha escolhido um dos temas que eu iria cantar (nem vos digo qual é... isso é comigo e com ele!). E mais contente fiquei por saber que finalmente a homenagem que alguns de nós queríamos fazer há tanto tempo ia finalmente avançar... e pelas mãos mais certas e puras: as dos Filhos e da Família.
Falou-se, organizou-se e... hoje tive o meu primeiro ensaio com a banda. E devo confessar que estava nervoso. Permitam-me aqui alguma imodéstia: não são muitas as coisas que, na minha vida de Cantor me fazem ficar nervoso (com execpção de algumas mentes "iluminadas" mas isso é outra conversa). Mas a verdade é que, ao ouvir os temas que tinha para cantar, a maneira como o Sérgio os canta e a extensão vocal do Senhor... disse para mim: alto e pára o baile e prepara-te como deve de ser para não fazeres figura de urso!
Hoje, domingo, às 10.00h da manhã, chego a um estúdio simpático onde encontrei uma banda muito bem preparada e alguns colegas cantores muito bem dispostos para aquela hora da manhã, com os temas preparados e com uma boa onda... que só visto! A sério! Tinham de estar lá para ver: a Maria da Paz, a Sofia Relva, o Paulo Freitas, a Sarah Borges e... o Daniel que, apesar de não cantar, foi dar apoio moral à malta que acordou cedo.
E estava tudo em Paz, tudo tranquilo, tudo com vontade de cantar, tocar e homenagear um Homem que (ELE SIM) fez história na Música desta terra. É Grande, é um Cavalheiro, é um Animal de Palco, é um Exemplo, é um Mentor e eu gostava (A SÉRIO QUE GOSTAVA) que todos nós, mais cedo ou mais tarde, aprendêssemos a ser como ele... na Música e na Vida.
Sabem, a grande característica de pessoas como o Senhor Sérgio Borges é que, mesmo sem desaparecerem, deixam saudades. Saudades diárias. Saudades do convívio, das lições despretensiosas, do vinho tinto com queijo, da voz imponente, da presença de palco, da amizade limpa e constante que está sempre presente e do sorriso aberto e sincero. E quando aparece (porque de vez em quando, faz-me a surpresa de ir ver-me cantar) mata as saudades todas de uma vez e... deixa saudades novamente quando vai embora.
Não é exagero. É mesmo assim. Até sábado, dia 3 de Julho, no Teatro Municipal Baltazar Dias.
Beijos e Abraços,
MP
Gosto mesmo muito de escrever, tenho opinião sobre tudo e um palmo de testa. Pumba: o meu blogue!
segunda-feira, 28 de junho de 2010
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Ignorância
Li em algum sítio (se calhar numa entrevista dada por mim a uma revista) que um dos defeitos que mais abomino nas pessoas é a ignorância. E agora apeteceu-me falar de defeitos... não porque me tenha que justificar mas porque, para tudo, deve haver um raciocínio lógico que leve as pessoas a perceberem (mesmo que não concordem) o nosso ponto de vista!
A ignorância só por si, no seu estado puro, não me incomoda. O "não saber" é natural na vida de todos nós. Se assim não fosse, não havia a eterna máxima do "estamos sempre a aprender". Eu próprio considero-me temporariamente ignorante até... deixar de o ser! Até aprender (e QUERER aprender) as coisas pequenas ou grandes que, todos os dias, as minhas vivências me trazem.
Aqui vou fazer uma distinção de ignorâncias: imaginem que, até hoje às 11.30h da manhã, eu pensava que a relva devia ser regada com sumo de laranja. Era naturalmente ingorante (mesmo dando o desconto do exemplo exagerado). Às 11.31h vem um jardineiro ter comigo e diz "relva rega-se com água" (isto se ele for simpático. Se não for, chama-me nomes e ri-se de mim...). Para mim, é neste momento que se escolhe o caminho a tomar: se se vai ser ignorante por escolha (que alguns preferem descrever como "teimosos" ou de "feitio forte") ou se vai aprender qualquer coisa.
Pior do que escolher ser ignorante, são os efeitos que essa escolha tem. Se a relva for na minha casa e eu quiser continuar a regá-la com sumo de laranja... azar o meu. Se for no espaço comum do condomínio e eu tiver o poder de impor a minha ignorância ao resto da malta vou, no mínimo, causar desconforto.
Meus Amigos, este é um cenário. O outro é: às 11.31h o jardineiro (pessoa que sabe mais sobre relva que eu) diz-me "relva rega-se com água". Às 11.32h eu agradeço, mudo de sumo de laranja para água, gasto menos dinheiro, passo a ter um relvado lindo agradeço ao homem e ainda digo uma coisa que gosto de dizer: "já aprendi alguma coisa hoje"!
Há vezes em que pode não ser tão linear assim. Mas normalmente funciona!
E atenção!! Não digo que, se vos apetecer, não tentem coisas novas (como por exemplo regar a relva com azeite). Mas tenham o bom senso de voltar à água quando se aperceberem que não funciona. Essa é a essência de não ser ignorante... digo eu!
Abraços,
MP
A ignorância só por si, no seu estado puro, não me incomoda. O "não saber" é natural na vida de todos nós. Se assim não fosse, não havia a eterna máxima do "estamos sempre a aprender". Eu próprio considero-me temporariamente ignorante até... deixar de o ser! Até aprender (e QUERER aprender) as coisas pequenas ou grandes que, todos os dias, as minhas vivências me trazem.
Aqui vou fazer uma distinção de ignorâncias: imaginem que, até hoje às 11.30h da manhã, eu pensava que a relva devia ser regada com sumo de laranja. Era naturalmente ingorante (mesmo dando o desconto do exemplo exagerado). Às 11.31h vem um jardineiro ter comigo e diz "relva rega-se com água" (isto se ele for simpático. Se não for, chama-me nomes e ri-se de mim...). Para mim, é neste momento que se escolhe o caminho a tomar: se se vai ser ignorante por escolha (que alguns preferem descrever como "teimosos" ou de "feitio forte") ou se vai aprender qualquer coisa.
Pior do que escolher ser ignorante, são os efeitos que essa escolha tem. Se a relva for na minha casa e eu quiser continuar a regá-la com sumo de laranja... azar o meu. Se for no espaço comum do condomínio e eu tiver o poder de impor a minha ignorância ao resto da malta vou, no mínimo, causar desconforto.
Meus Amigos, este é um cenário. O outro é: às 11.31h o jardineiro (pessoa que sabe mais sobre relva que eu) diz-me "relva rega-se com água". Às 11.32h eu agradeço, mudo de sumo de laranja para água, gasto menos dinheiro, passo a ter um relvado lindo agradeço ao homem e ainda digo uma coisa que gosto de dizer: "já aprendi alguma coisa hoje"!
Há vezes em que pode não ser tão linear assim. Mas normalmente funciona!
E atenção!! Não digo que, se vos apetecer, não tentem coisas novas (como por exemplo regar a relva com azeite). Mas tenham o bom senso de voltar à água quando se aperceberem que não funciona. Essa é a essência de não ser ignorante... digo eu!
Abraços,
MP
segunda-feira, 7 de junho de 2010
A Selecção (de todos nós?)
Agora vem aí o Mundial!
E toda a gente fala... toda a gente sabia como fazia, o que fazia e quem é que jogava!
E, mais interessante ainda, é a onda que se desenvolve à volta da Selecção. Notem que eu não escrevi "onda de apoio". Só escrevi "onda"...
Numa hora, toda a gente sofra na vuvuzela (esse instrumento maravilhoso que serve claramente para apoiar os nossos rapazes!). Em outros momentos, vão para programas de opinião pública de canais de rádio o TV dizer que a Selecção não chega a lado nenhum, que são uma camada de meninos mimados e que "a jogar assim" não vamos lá. Quando a equipa saiu rumo à África do Sul a massa humana à saída era impressionante, o apoio era entusiasta... enfim, estávamos todos com a Selecção.
Quando acontecer o jogo contra a Costa do Marfim (que espero e desejo que Portugal ganhe), Deus nos livre se a Selecção perde. Porque se, Deus nos livre, isso acontece, passam de bestiais a bestas imediatamente, o Professor Carlos Queirós é achincalhado até não poder mais e as vuvuzelas são usadas para vaiar a nossa equipa.
Mas se ganharmos, o apoio cresce e Portugal pára. A euforia e a alegria (das quais bem precisamos) instalam-se. E a Selecção torna-se, de repente na tábua de salvação do nosso Povo que luta contra todos os males. Se as coisas correm bem a partir daí, a festa é suprema! E é lindo ver o meu País a fazer o que devia fazer ACONTECESSE O QUE ACONTECESSE!
Caros Amigos, a Selecção Portuguesa é para apoiar incondicionalmente:
- sejam quais forem os jogadores escolhidos;
- seja quem for o seleccionador;
- sejam quais forem os resultados;
- chegue a Selecção onde chegar.
Não descarreguem frustrações em cima da malta que vai lá fora defender as nossas cores. Seja a jogar à bola, seja num concurso de comer tartes de maçã. Digo e escrevo isto porque não sou eu que lá estou. Quem lá está é quem joga à bola melhor do que eu. É que sabe disto mais do que eu. É quem vai de certeza comer relva para defender as cores do meu País.
Soprem na vuvuzela (embora eu, pessoalmente, prefira não ouvir o som), gritem e usem o cachecol. Mas não virem as costas sempre que as coisas correrem mal! Continuem a apoiar. Porque é para isso que há uns e outros: os seleccionados JOGAM; os que não foram seleccionados APOIAM.
Abraços,
MP
E toda a gente fala... toda a gente sabia como fazia, o que fazia e quem é que jogava!
E, mais interessante ainda, é a onda que se desenvolve à volta da Selecção. Notem que eu não escrevi "onda de apoio". Só escrevi "onda"...
Numa hora, toda a gente sofra na vuvuzela (esse instrumento maravilhoso que serve claramente para apoiar os nossos rapazes!). Em outros momentos, vão para programas de opinião pública de canais de rádio o TV dizer que a Selecção não chega a lado nenhum, que são uma camada de meninos mimados e que "a jogar assim" não vamos lá. Quando a equipa saiu rumo à África do Sul a massa humana à saída era impressionante, o apoio era entusiasta... enfim, estávamos todos com a Selecção.
Quando acontecer o jogo contra a Costa do Marfim (que espero e desejo que Portugal ganhe), Deus nos livre se a Selecção perde. Porque se, Deus nos livre, isso acontece, passam de bestiais a bestas imediatamente, o Professor Carlos Queirós é achincalhado até não poder mais e as vuvuzelas são usadas para vaiar a nossa equipa.
Mas se ganharmos, o apoio cresce e Portugal pára. A euforia e a alegria (das quais bem precisamos) instalam-se. E a Selecção torna-se, de repente na tábua de salvação do nosso Povo que luta contra todos os males. Se as coisas correm bem a partir daí, a festa é suprema! E é lindo ver o meu País a fazer o que devia fazer ACONTECESSE O QUE ACONTECESSE!
Caros Amigos, a Selecção Portuguesa é para apoiar incondicionalmente:
- sejam quais forem os jogadores escolhidos;
- seja quem for o seleccionador;
- sejam quais forem os resultados;
- chegue a Selecção onde chegar.
Não descarreguem frustrações em cima da malta que vai lá fora defender as nossas cores. Seja a jogar à bola, seja num concurso de comer tartes de maçã. Digo e escrevo isto porque não sou eu que lá estou. Quem lá está é quem joga à bola melhor do que eu. É que sabe disto mais do que eu. É quem vai de certeza comer relva para defender as cores do meu País.
Soprem na vuvuzela (embora eu, pessoalmente, prefira não ouvir o som), gritem e usem o cachecol. Mas não virem as costas sempre que as coisas correrem mal! Continuem a apoiar. Porque é para isso que há uns e outros: os seleccionados JOGAM; os que não foram seleccionados APOIAM.
Abraços,
MP
domingo, 6 de junho de 2010
Olá...
Bem Vindos ao Como Eu Quero... E Acabou!
Este é um espaço de todos nós onde eu me pronuncio sobre as coisas que me apetece, da forma que me apetece... posso falar de tudo: férias, assuntos sérios, filmes, música, etc... à minha maneira.
Ninguém é obrigado a concordar! E as opiniões são bem vindas... força nisso.
Divirtam-se a ler as minhas asneiradas... ou não!
MP
Este é um espaço de todos nós onde eu me pronuncio sobre as coisas que me apetece, da forma que me apetece... posso falar de tudo: férias, assuntos sérios, filmes, música, etc... à minha maneira.
Ninguém é obrigado a concordar! E as opiniões são bem vindas... força nisso.
Divirtam-se a ler as minhas asneiradas... ou não!
MP
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