Devo dizer que a ideia de destino é confortável. Que, façamos o que façamos ou sintamos o que sintamos, a coisa já está resolvida à partida. Para o bem ou para o mal. Por outro lado torna tudo um bocado desinteressante...
Acredito que nada acontece por acaso. Que até as coisas inesperadas têm uma razão para acontecer. Se daí quiserem tirar uma espécie de noção de destino, estejam à vontade. E acho que é um bocado por aí.
Há quem diga que fazemos o nosso destino. Também concordo. Também acho que podemos guiar a nossa Vida para realizar isto ou aquilo. Que podemos fazer acontecer coisas.
Mas não recuso a ideia do impensável. Do imprevisto. De que o Universo nos reserva alguma coisa. E de que somos muito tontos se não o ouvirmos. Se não lhe dermos hipótese. No fundo trata-se de nos deixarmos guiar, de vez em quando, por uma força que nem sabemos se existe. Dá jeito. Isenta-nos de algumas culpas e grandes raciocínios que se querem lógicos. Pois é: foi o destino! :)
O que, no fundo, quero dizer é que o equilíbrio entre acaso, destino e livre-arbítrio ajudam a definir uma Vida sem medo. Sem a pasmaceira e o torpor a que muitas vezes nos sujeitamos. Ouvindo o Universo, a cabeça e o coração.
Não acham que tem mais piada ser inconsequente de vez em quando? Eu acho. Porque afinal há coisas que fogem ao nosso controlo. Sejam acasos felizes, infelizes, pedaços de destino ou seja o que for.
A decisão é sempre nossa. Porque o destino precisa de umas ajudas de vez em quando. :)
Beijos & Abraços,
MP
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