Há quem pense que este tipo de abordagem é uma espécie de premonição. Uma espécie de dom que algumas pessoas têm. Olhem que não é! :)
Acho que a capacidade de prever ou adivinhar desfechos, vem essencialmente das vivências que temos e da experiência passada. Ao passarmos, depois, por situações semelhantes, já temos a noção de como as coisas vão acabar. Já podemos até dizer "isto vai dar asneira". Ou não...
Ou por vezes, mesmo que nunca tenhamos passado por coisas parecidas, há atitudes e palavras (ou a ausência de uma e de outra) que nos levam a chegar a conclusões que, normalmente, estão certas. Pode não ser por experiência. Mas é por raciocínio lógico.
Por trás disto está a capacidade de aprendizagem do ser humano. Só quem não aprende é que fica inocentemente à espera que, desta vez, seja diferente. Ou então, como já escrevi em textos anteriores, decide conscientemente acreditar que "pode ser que seja diferente". Prefiro assim. Ou seja: aprendi, mas prefiro sempre acreditar na capacidade que as pessoas (na sua grande maioria) têm de, dadas as circunstâncias e os sentimentos certos, agirem de forma diferente. De arriscar. De dizer "deixa cá ver se faço isto funcionar". Quando assim não é, os desfechos são sempre iguais. E pior: são previsíveis por quem, de um forma ou de outra, já os viveu.
A capacidade se se superar e surpreender burros velhos é cada vez menor. Agora, toda a gente age como DEVE agir e não como QUER agir. E a possibilidade de prever acontecimentos e consequências vem precisamente disso: da normalidade e da previsibilidade humana. Do conformismo, do conforto... do fácil.
Portanto, sexto sentido (ou intuição) não é magia. Faz parte da condição Humana. É lógico. É quase matemático. É fácil. :)
Beijos & Abraços,
MP
Sem comentários:
Enviar um comentário