quinta-feira, 13 de março de 2014

Do Medo

Tenho medo de muito pouca coisa. Quam me conhece sabe bem os medos que tenho. E tenho a certeza que percebem que não os vou divulgar aqui de forma concreta. Mas até posso falar neles de forma generalizada.

Para mim os medos são uma espécie de prisão. Da qual é urgente sair para ter-se uma vida plena. Reparem: não é necessariamente uma vida boa. Mas será seguramente plena. De erros, de falhanços, de vitórias, de alegrias, de tristezas. De algumas decisões certas e de outras erradas. Mas bem vivida. Vivida depressa e de forma afoita. Como quem espera ansiosamente o amanhã, mas vivendo plenamente o presente.

Medo pode também ser desculpa de mau pagador. De quem se esconde atrás desta palavra para evitar chatices. Mas isso não é medo. É fraqueza.

De uma forma geral posso dizer que tenho medo de coisas que não posso controlar. Medo de injustiças. Medo de pessoas genuinamente más. Mas de resto... de resto são muito poucas as coisas que me assustam.

Os medos não fazem de uma pessoa fraca. Podem no entanto ser fraquezas graves para quem quer viver. Admiro pessoas que ultrapassam medos. Devem ser mais premiadas do que a malta que ganha concursos ou se evidencia nesta ou naquela actividade. Aqui é importante não confundir medo com fobia. Fobia é uma condição mental que nos impede fisicamente de fazer algo. Isto é completamente diferente.

Assumam os medos que teem. Falem sobre eles com alguém que consideram de confiança. Dominem-nos. Façam deles plataforma de lançamento para ultrapassá-los. E, se não conseguirem, vivam com eles. Em harmonia com eles. Mas vivam. Por favor vivam! :-)

Beijos & Abraços,

MP

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